Lembram-se por certo de ter sido amplamente noticiado o facto de uma das campanhas de maior impacto recente nas redes sociais ter o cunho de um português. Tratou-se da campanha realizada online para a Dove e que tão bem foi recebida pela apresentação de um conceito de proximidade às pessoas reais e à sua beleza interior.
Para quem não vi, poderá descobrir a versão resumida de seguida.
Ultrapassa já as 50 milhões de visualizações! Sucesso, muito e francamente positivo. A marca deverá estar radiante, por certo. É impossível não criar empatia com esta campanha que ajuda a Dove a posicionar-se no mercado como uma marca humana para pessoas comuns. Bem hajam marcas como a Dove que comunicam fora do quadrado para surpreender o consumidor e diferenciarem-se com uma comunicação integrada forte.
Mas a avaliação do sucesso não se resume ao volume de visualizações e a sua iteração com o público. No caso de campanhas virais como esta, em que a marca cria um fenómeno POP, o sucesso para a eternidade pode ser medido na eventualidade de marcar a agenda, que o fez pelos media (consultem um bom artigo sobre o seu autor no P3), mas também em fenómenos de humor como o que se apresenta de seguida e que só pode enriquecer a marca para o futuro. Esta sátira apresenta seguramente uma abordagem bem próxima do estereotipo do homem e do seu umbigo… fala um com convicção disso, não fosse este artigo embalado por um homem que escreve textos e pensa que é Shakespeare da era da Internet :)!
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